Estratégias de Comunicação para Mídias Sociais

Segunda Etapa – Estratégias de Comunicação para Mídias Sociais

Esta etapa é essencial para quem busca se destacar no cenário das mídias sociais, especialmente em contextos de campanhas eleitorais. Aqui, você vai aprender a projetar e implementar estratégias de comunicação eficazes para as principais plataformas de mídia social.

1. Análise de público e definição de personas:

Todo bom plano de comunicação começa com a compreensão clara do público que se deseja alcançar. Neste tópico, abordaremos como realizar uma análise de público detalhada, identificando as características demográficas, comportamentais e psicográficas dos usuários. Isto inclui fatores como idade, gênero, localização, interesses, comportamentos online, entre outros. Depois de identificar essas informações, faremos um trabalho em profundidade na criação de personas – perfis semi-fictícios que representam nosso público-alvo. Isso nos permite simular um entendimento mais profundo do público, permitindo que nossa mensagem seja personalizada para atender às suas necessidades e interesses específicos, resultando em uma comunicação mais eficaz e envolvente.

2. Criação de conteúdo para mídias sociais:

O conteúdo é rei nas mídias sociais, e criar conteúdo que ressoa com seu público-alvo é fundamental para o sucesso de qualquer estratégia de comunicação. Aqui, vamos explorar como identificar e criar conteúdo que seja relevante, atraente e que estimule o engajamento do público. Isso inclui aprender a desenvolver um calendário de conteúdo, a identificar tópicos que sejam do interesse do público, e a criar posts que estimulem a interação, como perguntas, enquetes e concursos. Também abordaremos a importância da consistência visual e tonal, e como isso ajuda a estabelecer uma identidade de marca forte nas mídias sociais.

3. Técnicas de storytelling e engajamento de seguidores:

As histórias são uma forma poderosa de conectar e envolver o público, e aprender a contar uma boa história é uma habilidade fundamental na era das mídias sociais. Neste tópico, vamos explorar a arte do storytelling digital, examinando como usar histórias para transmitir mensagens, evocar emoções e gerar engajamento. Aprenderemos técnicas para criar narrativas atraentes, como usar personagens e conflitos, como criar suspense e surpresa, e como usar visuais e multimídia para aumentar o impacto das nossas histórias. Além disso, vamos discutir estratégias para aumentar o engajamento dos seguidores, como usar calls to action, incentivar a interação e criar uma comunidade em torno da sua marca ou candidato.

4. Monitoramento de métricas e avaliação de resultados:

Medir o sucesso de nossas estratégias de comunicação é essencial para entender o que está funcionando e o que precisa ser ajustado. Aqui, vamos discutir como monitorar e interpretar as principais métricas das mídias sociais, como alcance, engajamento, conversão e ROI. Aprenderemos como usar ferramentas de análise e relatórios para rastrear nosso progresso e avaliar nossos resultados, e como usar essas informações para fazer ajustes estratégicos. Também falaremos sobre a importância de realizar testes A/B para otimizar nossas postagens e campanhas.

5. Estratégias de mídia paga e segmentação de públicos:

A mídia paga desempenha um papel crucial na ampliação do alcance e na segmentação do público. Neste tópico, discutiremos como utilizar estratégias eficientes de mídia paga, como anúncios no Facebook, Instagram, Twitter e outras plataformas. Abordaremos as melhores práticas para a criação de anúncios, incluindo a redação de textos atraentes, o design de imagens e vídeos, e a escolha de formatos de anúncios. Aprenderemos também sobre segmentação de público, e como utilizar recursos como lookalike audiences e custom audiences para alcançar os eleitores certos.

6. Ética e transparência nas campanhas em mídias sociais:

A ética e a transparência são fundamentais para construir uma relação de confiança com o público. Vamos discutir a importância da honestidade e da autenticidade em nossa comunicação, e como evitar práticas enganosas ou manipulativas. Falaremos sobre a importância de respeitar a privacidade dos usuários e as regras das plataformas de mídia social, e como lidar com críticas e controvérsias de forma aberta e responsável. Além disso, abordaremos as leis e regulamentos relacionados à publicidade política nas mídias sociais, para garantir que nossas campanhas estejam em conformidade com as normas legais.

1. Análise de público e definição de personas:

Entender seu público é o primeiro e um dos passos mais importantes em qualquer campanha de comunicação. Neste tópico, vamos explorar em detalhes como realizar uma análise de público eficaz, uma parte essencial do planejamento estratégico das mídias sociais.

Iniciaremos com a identificação de quem são os indivíduos que compõem nosso público. Isso envolve a coleta de dados demográficos, como idade, sexo, localização geográfica, nível de educação, renda, entre outros. Além disso, precisamos analisar também as informações psicográficas, que incluem os interesses, comportamentos, atitudes, motivações e preocupações do nosso público. Quais são suas necessidades? Quais problemas eles estão tentando resolver? Quais valores são importantes para eles? Todas estas questões são cruciais para a formação de uma imagem clara e abrangente do nosso público.

Em seguida, faremos um mergulho profundo no comportamento online do nosso público. Quais plataformas de mídias sociais eles usam mais? Quando e como eles costumam interagir nessas plataformas? Eles são mais passivos ou ativos? Eles apenas consomem conteúdo, ou também criam e compartilham conteúdo? Compreender como nosso público se comporta online pode nos ajudar a ajustar nossa estratégia para melhor se conectar com eles.

Um componente essencial da análise de público é a definição de personas. Personas são personagens fictícios, baseados em dados reais, que representam nosso público-alvo. Elas nos ajudam a visualizar nosso público de maneira mais concreta, facilitando a criação de mensagens e estratégias de comunicação que ressoem com eles. Cada persona deve incluir uma variedade de detalhes, incluindo demografia, comportamento, motivações e objetivos.

Ao criar personas, é importante lembrar que cada persona é única. Por exemplo, duas personas podem ter a mesma idade e localização geográfica, mas ter interesses, comportamentos e motivações completamente diferentes. Portanto, é essencial que cada persona seja bem definida e distinta das outras.

Depois de definir nossas personas, vamos explorar como usá-las em nossa estratégia de comunicação. Como podemos personalizar nossas mensagens para cada persona? Quais tipos de conteúdo são mais prováveis de ressoar com cada uma delas? Como podemos ajustar nosso tom e estilo de comunicação para melhor se conectar com cada persona?

Para finalizar este tópico, discutiremos como monitorar e atualizar nossas personas. As pessoas mudam com o tempo, assim como suas necessidades, interesses e comportamentos. Portanto, é importante revisitar regularmente nossas personas e fazer ajustes conforme necessário, com base em novos dados e insights.

Ao final deste tópico, você terá um entendimento profundo de como realizar uma análise de público abrangente e como definir e usar personas eficazes. Você será capaz de usar essas informações para criar uma estratégia de comunicação que ressoe com seu público, aumentando a eficácia de suas campanhas nas mídias sociais.

Por onde posso começar ?

Um brainstorming ou tempestade de ideias pode ser o início do processo para a “Análise de público e definição de personas”. Não existe uma regra ou critérios estanques. Pode envolver várias etapas e abordagens diferentes. Abaixo, apresento uma sessão de brainstorming em seis etapas.

Etapa 1: Identificar o público geral

Antes de iniciar a sessão de brainstorming, a equipe deve ter uma ideia básica do público geral para quem está se comunicando. Esse público geral pode ser tão amplo quanto “os eleitores brasileiros” ou mais específico, como “eleitores jovens na região sudeste”.

Etapa 2: Brainstorming sobre características demográficas

A equipe então começa a discutir e listar as características demográficas do público. Isso pode incluir idade, gênero, localização, nível de educação, profissão, etc. Por exemplo, se o público geral são os “eleitores jovens na região sudeste”, as características demográficas podem incluir: 18-24 anos de idade, ambos os gêneros, moradores urbanos, estudantes ou recém-formados, etc.

Etapa 3: Brainstorming sobre características psicográficas

Em seguida, a equipe pode começar a discutir e listar as características psicográficas do público, incluindo seus interesses, atitudes, valores, motivações, comportamentos, etc. Isso pode incluir coisas como: interesse em questões sociais, valorização da educação e da ciência, motivados por mudanças sociais, etc.

Etapa 4: Criação de personas

Com base nas características demográficas e psicográficas listadas, a equipe pode começar a criar personas. Por exemplo, uma persona pode ser “João, um estudante universitário de 20 anos, morador de São Paulo, que se preocupa profundamente com a justiça social e passa muito tempo no Twitter discutindo questões políticas”.

Etapa 5: Brainstorming sobre a comunicação eficaz com cada persona

Depois de criar várias personas, a equipe pode começar a discutir as melhores maneiras de se comunicar com cada uma. Por exemplo, para se comunicar efetivamente com “João”, a campanha pode precisar de um forte presença no Twitter, focar na justiça social e outros tópicos de interesse para ele, e usar uma linguagem e tom que ressoem com estudantes universitários.

Etapa 6: Revisão e refinamento

Finalmente, a equipe revisa as personas e as estratégias de comunicação propostas, fazendo ajustes conforme necessário. Eles podem precisar voltar e adicionar ou alterar detalhes das personas, ou propor novas estratégias de comunicação com base em suas discussões.

O objetivo dessa sessão de brainstorming é acabar com um conjunto de personas bem definidas e uma compreensão clara de como se comunicar efetivamente com cada uma delas. Isso será uma ferramenta valiosa para a campanha, ajudando a garantir que suas mensagens sejam tão relevantes e envolventes quanto possível para seu público-alvo.

Exemplo 1:

A tabela poderia representar as diferentes personas que você identificou por meio de sua análise de público. Aqui está um exemplo simplificado:

PersonaIdadeLocalizaçãoInteressesPlataforma de Mídia Social Favorita
Maria23São PauloModa, Viagens, FotografiaInstagram
João35Rio de JaneiroEsportes, Tecnologia, MúsicaTwitter
Ana50SalvadorLiteratura, Jardinagem, Saúde e bem-estarFacebook

Cada linha da tabela representa uma persona diferente, com informações sobre sua idade, localização, interesses e plataforma de mídia social favorita. Esta tabela pode ajudar a informar a criação de conteúdo e as estratégias de comunicação, garantindo que elas sejam personalizadas para cada persona.

Exemplo 2:

PersonaQuantidade de PessoasPorcentagem do Público Total
Estudantes Universitários120040%
Profissionais Jovens90030%
Pais de Família90030%

Nesta planilha:

  • A primeira coluna “Persona” descreve cada persona única que identificamos em nossa análise de público.
  • A segunda coluna “Quantidade de Pessoas” representa a quantidade de indivíduos que se encaixam na descrição de cada persona.
  • A terceira coluna “Porcentagem do Público Total” representa a porcentagem que cada grupo de persona compõem o público total.

Cada linha da planilha seria representada por uma barra no gráfico de barras descrito anteriormente. A “Quantidade de Pessoas” ou a “Porcentagem do Público Total” determinaria a altura de cada barra, dependendo de qual medida você optar por representar.

Exemplo 3:

Uma planilha que combina personas e mapas de votos poderia incluir informações sobre as preferências de voto de diferentes personas em diferentes regiões do Brasil. Aqui está um exemplo simplificado de como ela poderia ser estruturada:

PersonaRegiãoCandidato PreferidoPorcentagem do Voto
Jovens ProfissionaisSudesteCandidato A15%
Estudantes UniversitáriosSulCandidato B6%
Trabalhadores de ManufaturaNordesteCandidato A7%
AposentadosNorteCandidato C5%
AgricultoresCentro-OesteCandidato B6,5%

Nesta planilha:

  • A primeira coluna “Persona” descreve cada persona única que foi identificada na análise do público.
  • A segunda coluna “Região” indica a região do Brasil onde essa persona está localizada.
  • A terceira coluna “Candidato Preferido” indica qual candidato essa persona tem mais probabilidade de apoiar.
  • A quarta coluna “Porcentagem do Voto” indica a porcentagem de pessoas dentro dessa persona que votaram no candidato preferido.

Essa planilha pode ajudar a informar a estratégia de campanha, mostrando onde diferentes candidatos têm mais apoio e quais grupos eles devem tentar alcançar para aumentar esse apoio. No entanto, lembre-se de que esta é uma simplificação; na realidade, a relação entre personas, localização geográfica e preferências de voto pode ser muito mais complexa.

Para Exercitar Construção da Persona:

Sobre quem é o eleitor em foco
Nome da Persona
Idade
Escolaridade
Sexo
O que sua persona faz? (Cargo/Ocupação)
Qual a religião ?
Comportamento
Descreva sua persona, seus hábitos, e seu dia a dia
Quais os meios de comunicação usados pela Persona?Redes Sociais
Blogs
Anúncios de mídia tradicional
Anúncios de mídia digital (google adwords, facebook ads)
Email
Telefone
Outros:
Objetivos e Desafios
Qual o objetivo pessoal ou profissional desta pessoa que você poderia ajudá-la ?
Quais desafios impedem esta pessoa de atingir seus objetivos?
Como nossas pautas ajudam esta persona a superar os desafios listados?
Qual é o objetivo atual da candidatura e o que seria importante para alcançá-lo?
O que está impedindo ou acelerando este processo?
Qual a percepção do eleitor a respeito da mudança que seu trabalho pode trazer ?
Para quem eles se dirigem quando precisam de informação ou solução ?
O que poderia fazer esta ação se tornar desnecessária?
Qual o tipo de experiência a Persona espera ao pesquisar por mais informações?
Quais as objeções mais comuns da Persona à sua abordagem?
O que essa Persona mais valoriza em relação política?
O que a Persona está tentando alcançar que ela mais valoriza?

Exemplo de elaboração de conteúdo

Tema do conteúdoFormatoEtapa de compraPersona focoRelevância para a persona
1. Por que _______ poderá melhorar a sua qualidade de vida ?Blog PostAprendizado e DescobertaPersona #1Alta
2. Os 7 benefícios de ______ para o se bairroBlog PostAprendizado e DescobertaPersona #2Média
3. Como implementar ______ para garantir direitosWebinarReconhecimento do ProblemaPersona #1Baixa
4. Checklist: como organizar coletivos em demandas x,y e z.eBookReconhecimento do ProblemaPersona #2Alta
5. Estudo de caso: Como X fez _______VídeosConsideração da SoluçãoPersona #1
InfográficoConsideração da SoluçãoPersona #2
OutrosDecisão de votoPersona #1
VídeosDecisão de apoioPersonas #1 e #2

2. Criação de Conteúdo

para Mídias Sociais

Em campanhas políticas, o conteúdo nas mídias sociais é uma das ferramentas mais importantes para transmitir a mensagem do candidato, envolver eleitores, aumentar a visibilidade e, eventualmente, conquistar votos. O processo de criação de conteúdo deve ser estratégico, deliberado e adaptado ao público-alvo. Aqui estão alguns pontos principais que um comunicador de campanhas políticas experiente pode considerar:

  1. Compreender o Público: Conhecer o público-alvo é o primeiro passo para criar conteúdo relevante e envolvente. Isso envolve entender suas preferências, preocupações, valores e os canais de mídia social que eles mais usam. Utilizar dados demográficos, psicográficos e comportamentais pode ajudar a segmentar o público e personalizar o conteúdo para atender às suas necessidades.
  2. Definir Mensagens Chave: Cada campanha deve ter mensagens-chave que se alinhem com os valores e metas do candidato. Essas mensagens devem ser claras, concisas e consistentes em todas as plataformas de mídia social. Elas devem se concentrar em questões importantes para o público-alvo e destacar as posições e soluções do candidato para essas questões.
  3. Criar Conteúdo Atraente: O conteúdo deve ser atraente e fácil de compartilhar. Isso pode envolver o uso de gráficos, vídeos, infográficos, memes, GIFs, e outros formatos visuais. Atenção especial deve ser dada à criação de títulos atraentes e descrições envolventes. O conteúdo deve incentivar a interação, como curtidas, compartilhamentos, comentários e cliques.
  4. Adaptar-se às Plataformas: Diferentes plataformas de mídia social têm diferentes características, normas e públicos. O conteúdo deve ser adaptado para se adequar a cada plataforma. Por exemplo, o Instagram é ótimo para imagens e histórias visuais, enquanto o Twitter é bom para atualizações rápidas e comentários em tempo real.
  5. Fazer Uso Efetivo de Hashtags e Tendências: As hashtags e as tendências podem ajudar a aumentar a visibilidade do conteúdo. No entanto, elas devem ser usadas com cuidado e relevância. Participar de conversas e tendências que não estão alinhadas com a mensagem da campanha pode ser contraproducente.
  6. Monitorar e Ajustar: O conteúdo deve ser monitorado para ver como está performando. Isso inclui monitorar métricas como alcance, engajamento, compartilhamentos, cliques e menções. O feedback do público e as métricas de desempenho devem informar ajustes e melhorias contínuas na estratégia de conteúdo.
  • Interagir com o Público: A mídia social não é uma via de mão única. Os eleitores apreciam quando suas vozes são ouvidas e suas preocupações são abordadas. Portanto, é crucial para a campanha responder aos comentários, agradecer aos apoiantes e, quando apropriado, entrar em diálogos construtivos com críticos.

Esses princípios podem guiar a criação de conteúdo para mídias sociais em campanhas políticas. No entanto, eles devem ser adaptados para se adequar ao contexto específico e às necessidades de cada campanha.

Exemplo Avaliação Desempenho

Tipo de ConteúdoData de PublicaçãoCurtidasCompartilhamentosComentáriosCliques
Post no Facebook2023-08-012508030350
Tweet2023-08-0240010045500
Post no Instagram2023-08-0360020065700
Total12503801401550

Cada linha representa um post diferente em uma plataforma de mídia social, com dados para as várias métricas que você pode estar rastreando. As entradas em “Total” seriam a soma de cada coluna. Dependendo do software de planilha que você está usando, você pode facilmente adicionar novas linhas à medida que publica mais conteúdo e as somas serão atualizadas automaticamente.

Exemplo Calendário Temático Redes

Copie entrando nesse link:

Planilha Modelo Planejamento Comunicação Digital

Copie entrando nesse link: https://docs.google.com/spreadsheets/d/1lJbjBVlzrJ52Nwa-HSv9MxLugB5pMwiS9GHEHLoQM2k/edit#gid=0

3. Técnicas de Storytelling e Engajamento de Seguidores

O storytelling é uma ferramenta poderosa para conectar-se com os eleitores em um nível emocional e pessoal. Ele pode humanizar um candidato, transmitir valores, ilustrar a visão de um candidato e motivar os eleitores a se envolverem e a tomarem medidas. Aqui estão algumas técnicas de storytelling e estratégias de engajamento que um comunicador de campanhas políticas experiente pode considerar:

a)Crie uma Narrativa Coerente: A história do candidato e a narrativa da campanha devem ser coerentes e autênticas. A história do candidato – seu histórico, suas motivações, suas lutas e triunfos – deve se conectar com a visão e os objetivos da campanha. As mensagens principais da campanha devem refletir e reforçar essa narrativa.

b) Foque nas emoções: As histórias que evocam emoções tendem a ser mais memoráveis e envolventes. As emoções também podem motivar os eleitores a tomarem medidas. Os comunicadores de campanha podem usar técnicas de storytelling para destacar as emoções – por exemplo, usando a luta do candidato para superar a adversidade para evocar empatia e determinação.

c) Utilize Personagens Relatáveis: Os personagens em uma história ajudam o público a se conectar com a narrativa. Em uma campanha política, esses personagens podem ser o candidato, eleitores comuns ou outras pessoas que ilustram as questões e valores da campanha. Eles devem ser personagens com os quais o público possa se identificar ou simpatizar.

d) Mostre, Não Conte: Em vez de apenas contar aos eleitores sobre as qualidades e realizações do candidato, mostre-as através de histórias. Por exemplo, em vez de apenas dizer que o candidato se preocupa com a educação, conte uma história sobre como ele lutou para melhorar as escolas em sua comunidade.

e) Incentive o engajamento: As histórias podem ser usadas para incentivar o engajamento dos eleitores. Isso pode incluir pedir aos eleitores que compartilhem suas próprias histórias, fazer perguntas e solicitar feedback, ou incentivar os eleitores a tomarem medidas, como se inscrever para votar, compartilhar conteúdo da campanha ou participar de eventos da campanha.

f) Adapte as Histórias para Diferentes Plataformas: Diferentes plataformas de mídia social têm diferentes formatos e públicos, portanto, as histórias devem ser adaptadas para se adequar a cada plataforma. Por exemplo, um vídeo de longa duração pode funcionar bem no YouTube, enquanto uma série de tweets ou um post no Instagram Stories pode ser melhor para contar uma história em partes menores.

Essas técnicas de storytelling e estratégias de engajamento podem ser eficazes para conectar-se com os eleitores e motivá-los a apoiar um candidato. No entanto, é importante lembrar que cada campanha e cada eleitorado é único, então as estratégias devem ser adaptadas de acordo.

Storytelling é uma técnica crucial em campanhas políticas, ajudando os candidatos a se conectarem com os eleitores em um nível pessoal e emocional. Aqui estão exemplos de campanhas políticas bem-sucedidas que fizeram uso eficaz do storytelling:

  • a) Barack Obama (2008 e 2012): A campanha de Barack Obama foi famosa pelo uso de storytelling. A história pessoal de Obama, de sua infância modesta até sua ascensão para se tornar o primeiro presidente negro dos Estados Unidos, foi fundamental para a narrativa da campanha. “Sim, nós podemos” e “Mudança que podemos acreditar” não eram apenas slogans; eles eram um chamado à ação baseado na crença de que juntos, os americanos poderiam superar as adversidades e realizar grandes coisas. Através do uso estratégico do storytelling, Obama foi capaz de inspirar milhões de pessoas e mobilizar um movimento.

  • b) Luiz Inácio Lula da Silva (2002): A campanha de Lula da Silva para a presidência do Brasil foi outra que fez uso eficaz do storytelling. A história de Lula, de operário metalúrgico e líder sindical a presidente do Brasil, foi uma narrativa poderosa de superação e luta pela justiça social. Lula usou essa história para se conectar com os eleitores de baixa renda e trabalhadores, que viam nele alguém que entendia suas lutas e poderia representar seus interesses.

  • c) Emmanuel Macron (2017): Na França, Emmanuel Macron usou storytelling eficazmente em sua campanha presidencial. Macron apresentou-se como uma ruptura com a velha ordem política e um defensor de uma nova visão para a França. A história de Macron, de um outsider político que desafiou o establishment e venceu, foi central para a sua campanha. Ele usou essa narrativa para se posicionar como a melhor opção para aqueles que desejavam mudanças na política francesa.

  • d) Dilma Rousseff: A primeira mulher presidente do Brasil também tem uma história de vida única. Dilma foi uma guerrilheira durante a ditadura militar brasileira, sendo presa e torturada pelo regime. Posteriormente, tornou-se uma tecnocrata respeitada e, por fim, presidenta. Sua história é de resistência e luta, o que a ajudou a se conectar com muitos eleitores.

  • e) Jair Bolsonaro: Bolsonaro, o atual presidente, utilizou o storytelling para se posicionar como um outsider político e um desafiante do status quo. Ele contou a história de sua carreira militar, seu tempo no Congresso e seu compromisso com os valores conservadores. Bolsonaro usou essa narrativa para se conectar com eleitores que estavam insatisfeitos com a política tradicional e desejavam mudanças.

  • f) Marina Silva: Marina cresceu em uma família de seringueiros na Amazônia e não aprendeu a ler e escrever até os 16 anos. Ela se tornou uma ativista ambiental, senadora, evangélica e, eventualmente, candidata à presidência. Sua história de vida reflete sua luta por justiça social e ambiental.

Em todos esses casos, o storytelling foi uma parte crucial de suas campanhas e ajudou a definir a imagem pública desses políticos. As histórias que eles contaram sobre si mesmos permitiram que os eleitores se sentissem mais conectados a eles e entendessem melhor seus valores e objetivos políticos.

Referências na comunicação política

No campo do marketing político no Brasil, existem alguns profissionais cujo trabalho em storytelling se destaca. Aqui estão alguns:

João Santana

João Santana é um dos mais conhecidos marqueteiros políticos do Brasil. Ele foi o estrategista-chefe das campanhas presidenciais vitoriosas de Luiz Inácio Lula da Silva em 2006 e de Dilma Rousseff em 2010 e 2014. Santana é conhecido por sua habilidade em criar narrativas emocionais poderosas que ressoam com os eleitores. Por exemplo, na campanha de 2014 de Dilma Rousseff, ele ajudou a destacar a história de vida de Dilma como uma mulher que lutou contra a ditadura militar e se tornou a primeira mulher presidente do Brasil.

Duda Mendonça

Duda Mendonça foi o marqueteiro por trás da campanha de 2002 de Lula da Silva. Ele ajudou a recriar a imagem de Lula, destacando sua história de origem humilde e sua jornada para se tornar um líder sindical e um político bem-sucedido. Mendonça foi fundamental para criar a narrativa de Lula como o “Lulinha paz e amor”, que era mais moderado e pronto para governar.

Nizan Ganaes

Nizan Guanaes é um dos publicitários mais respeitados do Brasil e tem um histórico de trabalhos bem-sucedidos em várias campanhas políticas. Ele é conhecido por seu domínio do storytelling e pela capacidade de criar mensagens emocionalmente poderosas que ressoam com os eleitores. Um exemplo de seu trabalho é a campanha de reeleição de Fernando Henrique Cardoso em 1998, onde Guanaes soube usar a narrativa do “Real, o plano que deu certo”, associando a estabilidade econômica e o controle da inflação ao governo FHC.Esses profissionais mostram como o storytelling eficaz pode ser uma ferramenta poderosa na política, ajudando a moldar a imagem de um candidato e a conectar-se com os eleitores em um nível emocional.

O caso Bolsonaro:

A campanha de Jair Bolsonaro à presidência em 2018 se distinguiu por ser relativamente descentralizada e menos dependente de um único marqueteiro político. A estratégia de marketing da campanha foi principalmente digital, com um forte foco nas redes sociais e nos vídeos de transmissão ao vivo. Bolsonaro, seus filhos e outros apoiadores desempenharam papéis ativos na criação e disseminação de conteúdo.

No entanto, alguns profissionais de marketing tiveram um papel significativo na campanha. Por exemplo, o empresário Gustavo Bebianno, que foi presidente do Partido Social Liberal (PSL) durante a campanha eleitoral, desempenhou um papel importante. Além disso, o advogado e assessor político Antônio Rueda também foi uma figura relevante.

A campanha de Bolsonaro foi notável por sua eficácia em usar plataformas digitais para contornar os meios de comunicação tradicionais e conectar-se diretamente com os eleitores. Esta estratégia permitiu que Bolsonaro mobilizasse uma base significativa de apoiadores e eventualmente vencesse a eleição.

Proporcional e Majoritária

A narrativa para uma campanha parlamentar pode ser bastante diferente daquela para uma campanha majoritária, como a de um governador ou presidente. Essas diferenças estão geralmente relacionadas ao papel e às responsabilidades do cargo, bem como ao tipo de eleitorado que o candidato está tentando alcançar.

Em uma campanha majoritária, a narrativa geralmente se concentra mais na visão geral e na liderança do candidato. O candidato precisa apresentar uma visão clara e atraente para o futuro e demonstrar a capacidade de liderar e tomar decisões importantes. Isso porque, em cargos majoritários, o eleito terá a responsabilidade de administrar um governo, tomar decisões de alto nível e representar toda a população.

Por outro lado, em uma campanha parlamentar, a narrativa pode focar mais em questões locais ou setoriais e na capacidade do candidato de representar e defender os interesses de seus eleitores no parlamento. Candidatos a cargos parlamentares muitas vezes se apresentam como representantes de uma comunidade, grupo ou setor específico, e sua narrativa pode destacar sua conexão com esse grupo e seu compromisso em defender seus interesses.

Especificidades:

O storytelling é uma ferramenta fundamental em qualquer campanha eleitoral, seja para vereador, prefeito ou qualquer outro cargo. No entanto, as histórias que são contadas, e a maneira como são contadas, podem variar dependendo do cargo. Aqui estão algumas considerações específicas para candidatos a vereador e prefeito:

Vereador

  • Foco local: A narrativa de um candidato a vereador deve estar profundamente enraizada em questões locais. Os eleitores querem saber como o candidato vai melhorar a comunidade local e lidar com problemas específicos da região.
  • Representação: Um vereador é o representante direto dos cidadãos na câmara municipal. Portanto, a história do candidato deve ressaltar como ele ou ela vai representar os interesses dos eleitores.
  • Experiência pessoal e conexões comunitárias: Os eleitores muitas vezes valorizam candidatos a vereador que têm experiências pessoais fortes e conexões estreitas com a comunidade. Um bom storytelling para um candidato a vereador pode enfocar esses aspectos e como eles o qualificam para ser um bom representante do povo.

Prefeito

  • Visão ampla: Os candidatos a prefeito devem apresentar uma visão abrangente para o futuro da cidade. Isso inclui planos para lidar com grandes questões, como infraestrutura, educação, saúde e segurança pública.
  • Liderança: A narrativa de um candidato a prefeito deve ressaltar a capacidade de liderança do candidato. Os eleitores precisam confiar que o candidato será capaz de tomar decisões difíceis e liderar a cidade através de desafios.
  • Recordes de realizações: O storytelling para candidatos a prefeito pode destacar suas realizações passadas, especialmente aquelas que indicam a capacidade do candidato de implementar mudanças positivas em uma escala maior.

Em ambos os casos, o storytelling deve ser autêntico e ressoar com os eleitores. Deve falar aos valores, preocupações e aspirações dos eleitores, ajudando-os a ver o candidato não apenas como um político, mas como uma pessoa que entende e se importa com as questões que são importantes para eles.

4. Monitoramento de Métricas e Avaliação de Resultados

Aprendi com Lucio Uberdan, um profissional extraordinário da empresa Bateia, pioneira em mineração de dados, que o sucesso de uma campanha de comunicação em mídias sociais vai muito além do simples número de votos obtidos no final de uma eleição. Há uma grande importância no monitoramento contínuo e na avaliação do desempenho das estratégias digitais implementadas ao longo do processo. Isso envolve a análise de métricas digitais, que fornecem insights valiosos sobre a efetividade da campanha, auxiliando na otimização de ações e estratégias futuras.

As métricas das mídias sociais, como me ensinou Lúcio, são dados quantitativos que fornecem informações sobre o desempenho das suas postagens e campanhas nessas plataformas. As métricas mais comuns que a Bateia costuma analisar incluem engajamento (curtidas, comentários, compartilhamentos), alcance e impressões, taxas de cliques, crescimento de seguidores e tráfego de referência. Cada uma dessas métricas pode fornecer informações úteis sobre diferentes aspectos da sua campanha:

  • Engajamento: Essa métrica fornece uma visão do quanto sua audiência está interagindo com seu conteúdo. Isso pode ajudar a entender quais tipos de conteúdo são mais populares entre sua audiência e incentivar maior interação.
  • Alcance e impressões: Estas métricas fornecem uma visão do quão longe seu conteúdo está chegando. Isso pode ajudar a entender quão eficazmente você está expandindo a visibilidade de sua campanha.
  • Taxas de cliques: Esta métrica fornece uma visão de quão eficazmente seu conteúdo está incentivando os usuários a tomar a ação desejada, como visitar seu site ou registrar-se para um evento.
  • Crescimento de seguidores: Esta métrica fornece uma visão do quão eficazmente você está construindo sua base de seguidores. Isso pode ser útil para medir a eficácia de suas estratégias de aquisição de seguidores.
  • Tráfego de referência: Esta métrica fornece uma visão de quantos visitantes estão vindo para o seu site ou outras plataformas digitais a partir das suas mídias sociais. Isso pode ser útil para entender a eficácia de suas estratégias de conversão.

Avaliação de Resultados

Conforme aprendemos com o Lúcio, a avaliação de resultados envolve a análise das métricas coletadas para compreender o impacto e a eficácia da sua campanha. Isso pode envolver a comparação de métricas ao longo do tempo, a comparação de métricas entre diferentes plataformas ou campanhas, ou a análise de métricas em relação a objetivos ou benchmarks específicos. A avaliação de resultados também deve considerar qualquer feedback qualitativo recebido, como comentários ou mensagens de seguidores.

Finalmente, a ideia central do monitoramento de métricas e da avaliação de resultados é gerar insights que possam ser utilizados para otimizar estratégias e melhorar o desempenho de campanhas futuras.

5. Estratégias de Mídia Paga e Segmentação de Públicos

Nos meus estudos sobre campanhas políticas digitais, tive a oportunidade de aprender com uma referência importante no campo da comunicação digital, o jornalista Eduardo Silveira. Ele é um “pedagogo” da tecnologia, um verdadeiro professor da área, cuja especialização em comunicação política digital me trouxe uma compreensão mais aprofundada e crítica sobre estratégias de mídia paga e a importância da segmentação de público.

Aprimorando o Alcance com Mídia Paga

Em um ambiente digital cada vez mais saturado e competitivo, o Edu ( me permitam chamar assim o Amigo e Professor desse curso ) me ensinou que a mídia paga é uma ferramenta essencial para amplificar o alcance de campanhas políticas. O uso de postagens patrocinadas, anúncios gráficos, vídeos promocionais e outros formatos de anúncios pagos nas redes sociais permitem alcançar públicos além daqueles que seriam alcançados apenas organicamente. A mídia paga oferece vários benefícios estratégicos:

  • Alcance Amplificado: Eduardo destaca que a mídia paga pode aumentar dramaticamente o alcance de uma campanha, superando as limitações do alcance orgânico nas plataformas de redes sociais.
  • Segmentação de Precisão: Com a mídia paga, temos a capacidade de segmentar a audiência com precisão, selecionando características demográficas, geográficas, comportamentais e de interesse. Isso permite que as mensagens sejam enviadas diretamente para os eleitores que são mais prováveis de se engajar e responder positivamente à campanha.
  • Controle Completo: Outra vantagem da mídia paga, segundo Eduardo, é o nível de controle que ela proporciona. Podemos determinar exatamente quanto gastar, quando os anúncios serão exibidos e onde serão veiculados.

A Importância da Segmentação de Públicos

A segmentação do público, como aprendi com Eduardo, é uma técnica poderosa que envolve dividir o público-alvo em subgrupos com características similares. Isso pode ser feito com base em uma variedade de critérios, incluindo demografia, localização, interesses e comportamento.

A segmentação permite uma personalização aprofundada do conteúdo, garantindo que as mensagens sejam relevantes e ressoem com os eleitores. Isso não apenas aumenta o engajamento, mas também melhora a eficácia geral da campanha.

Os critérios de segmentação podem ser tão abrangentes quanto necessário para a campanha:

  • Demografia: Idade, gênero, nível educacional, profissão, renda, etc.
  • Geografia: Cidade, estado, zona urbana ou rural, bairro, etc.
  • Psicografia: Estilos de vida, atitudes, valores, interesses, hobbies, etc.
  • Comportamento: Histórico de votação, engajamento político, lealdade partidária, etc.

Combinando as estratégias de mídia paga com a segmentação de público, aprendi com Eduardo Silveira que podemos maximizar o impacto de nossas campanhas, alcançando as pessoas certas com a mensagem certa no momento mais oportuno. Este conhecimento será fundamental para todos nós enquanto buscamos implementar campanhas políticas eficazes nas mídias sociais.

6. Ética e Transparência nas Campanhas em Mídias Sociais

A ética e a transparência desempenham um papel fundamental nas campanhas políticas em mídias sociais. Neste módulo, exploraremos a importância desses princípios e como aplicá-los para garantir uma comunicação autêntica e responsável com os eleitores.

Integridade e Responsabilidade

Eduardo Silveira, jornalista e especialista em comunicação digital política, destacou que a integridade e a responsabilidade são valores-chave quando se trata de ética nas campanhas em mídias sociais. Os candidatos e suas equipes devem ser honestos e transparentes em todas as interações, promovendo uma comunicação autêntica e baseada em fatos.

Veracidade das Informações

Na era da desinformação, é essencial garantir a veracidade das informações compartilhadas nas campanhas políticas em mídias sociais. Eduardo ressaltou a importância de verificar cuidadosamente os fatos e fontes antes de compartilhar qualquer conteúdo, evitando a disseminação de informações falsas ou enganosas.

Respeito e Diversidade

Eduardo salientou que as campanhas em mídias sociais devem ser conduzidas com respeito e valorização da diversidade. É crucial evitar discursos de ódio, discriminação e qualquer forma de ataque pessoal. Os candidatos devem se esforçar para promover um ambiente de diálogo saudável e respeitoso, onde as diferenças de opinião possam ser debatidas de forma construtiva.

Proteção da Privacidade

A privacidade dos eleitores deve ser protegida durante as campanhas em mídias sociais. Eduardo ressaltou a importância de seguir as políticas de privacidade das plataformas e obter o consentimento adequado ao coletar informações pessoais dos eleitores. É fundamental garantir a segurança e a confidencialidade dos dados dos eleitores em todas as interações digitais.

Transparência Financeira

Eduardo enfatizou a necessidade de transparência financeira nas campanhas em mídias sociais. Os candidatos devem divulgar de forma clara e acessível as fontes de financiamento de suas campanhas, demonstrando um compromisso com a integridade e evitando influências indevidas ou suspeitas.

Engajamento com os Eleitores

Por fim, Eduardo ressaltou que a ética e a transparência também se manifestam no engajamento com os eleitores. Os candidatos devem estar abertos ao diálogo, responder às perguntas e preocupações dos eleitores de forma clara e respeitosa. É essencial ouvir ativamente as vozes da comunidade e incorporar o feedback dos eleitores em suas estratégias e propostas.

Ao aplicar esses princípios éticos e de transparência, as campanhas em mídias sociais podem construir a confiança do eleitorado, promovendo uma democracia digital saudável e fortalecendo a conexão entre os candidatos e os cidadãos.

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